VAMOS FALAR DE ANSIEDADE

Podemos entender a ansiedade como um desconforto com o por vir, como uma preocupação excessiva com o futuro.
Temos o nervosismo e a insegurança como efeito da ansiedade. A insegurança e o nervosismo é uma necessidade de controlar aquilo que não se tem controle. O indivíduo fica nervoso e ansioso porque deseja saber se as coisas irão "dar certo". É um desejo de controlar o que está por vir e um sofrer por não conseguir esse controle.
A ansiedade está ligada a um estado de inibição do ego contra uma torrente de desejos não realizados. Esses desejos são barrados de vir à consciência através dos mecanismos de defesas, dando luz à ansiedade, depressão, angústia e fobias.
O neurótico de defesa é o indivíduo que se relaciona mal com o conteúdo desejante.
A preocupação está intimamente ligada com uma relação de controle com o conteúdo pulsionante. O controle nada mais é do que uma simbolização da condição fóbica que o indivíduo mantém com o desejo, com o outro e com a vida.
A partir de traumas o indivíduo engatilha medos, e os medos engatilham controle. Neurose de ansiedade é a maneira de o indivíduo se relacionar com seus traumas, que na maioria das vezes, estão no seu inconsciente.
Numa análise o indivíduo, ao relatar sua biografia, ele vai tomando consciência desses traumas inconscientes e começa a reintegrar a sua própria história e a entender porque ela mantém uma má relação com o próximo segundo, com o por vir.
O ansioso precisa se reintegrar com a própria impossibilidade de ter reagido a fenômenos, geralmente infantis.
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